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1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas reuniu centenas de pessoas em três dias de imersão

1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas reuniu centenas de pessoas em três dias de imersão

Marina Repetto compartilha experiências para uma vida mais leve no encerramento do 1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas

Evento reuniu centenas de pessoas em três dias de imersão com foco no autoconhecimento e nos cuidados paliativos. Uma segunda edição já é planejada para 2025

O autocuidado e a espiritualidade como a nutrição da alma para ter uma vida mais leve foi o tema que a nutricionista e influenciadora digital Marina Repetto abordou para o público presente no 1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas, na noite desta quarta-feira (4), último dia de atividades.

Com objetivo de inspirar e guiar as pessoas em direção a transformações genuínas e duradouras, Marina apresentou sua trajetória de vida com traumas que conviveu e com as lentes que escolheu para viver uma vida leve e de paz espiritual. “Nada na vida é linear. A vida, em si, é neutra, depende do meu olhar. Estamos muito perto da morte, mas muito perto da vida. Com 15 anos, vi quatro pessoas da minha família falecendo de uma vez só. Nunca imaginei passar por isso, a dor leva a gente para lugares que só ela pode levar. Transformei a dor em dom”, declarou.

Diante das dificuldades, Marina enaltece que escolheu as lentes que queria para seguir e inspirar milhares de pessoas pelo Brasil. De acordo com a nutricionista, o segredo da vida não é o que acontece com as pessoas, mas como você lida com o que acontece na vida das pessoas. “Como seria se parássemos de enxergar a vida como nós somos e passássemos a enxergar a vida como ela é? Tudo que acontece na sua vida está a serviço da sua existência. Na maioria das vezes, não é o que acontece com você, mas de que forma você lida com o acontecimento. É uma posição de vítima o tempo todo, de trazer os seus problemas, o porquê das coisas acontecer consigo. É muito fácil cair nisso. Nós fomos ensinados a assumir o lugar de vítima. Neste lugar não existe transformação. Às vezes você está no lugar certo, mas olhando as coisas de uma maneira errada. Você não é o que te aconteceu, é o que escolhe se tornar”, explanou.

A especialista na prática do Ho’oponopono (corrigir o erro) e em meditação enfatizou que teve a oportunidade de expandir seus conhecimentos certificando-se em instituições na Austrália e Estados Unidos. Com as frases que guiam o Ho’oponopono, “Eu sinto muito”, “Me perdoe”, “Eu te amo” e “Sou grato”, ela abordou a forma de olhar a vida por diferentes lentes, que valorizam a vida e eliminam o vazio.

“Como o universo se comunica com você? É preciso estar atento para perceber. Eu vivi isso. A gente vive em um mundo conectado por energia. Energia aproxima energia. Antes de estar num corpo, somos alma, somos espírito. A lente que a gente enxerga o mundo determina o que a gente enxerga. Não posso mudar o passado, mas eu posso escolher como quero viver o meu presente e o meu futuro”, pontuou Marina.

Congresso terá segunda edição em 2025
De acordo com a idealizadora do Instituto Sétimo Saber, a educadora Adriana Fêrreira, a primeira edição do Congresso cumpriu com a sua expectativa. “O Congresso trouxe uma nova visão sobre a perspectiva das práticas integrativas complementares, que é legislado pelo Ministério da Saúde e que são indicadas para que as pessoas tenham bem-estar e que promovam o autocuidado. Estamos felizes e realizados com essa edição, que teve grande presença do público da região. Cerca de 90% das pessoas, neste último dia de congresso, vieram de cidades como Não-Me-Toque, Ronda Alta, Ibirubá e Carazinho”, destacou.

Adriana garantiu que já planeja a segunda edição do evento, em 2025, em Passo Fundo, com foco em toda região norte do RS. “Para o ano que vem, vamos nos voltar ao público regional, porque esse evento é muito mais abrangente para a nossa região. Já estamos com muitas ideias para o próximo ano”, finalizou.


Felipe Suhre aborda a comunicação de impacto aliada ao bem-estar no 1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas

Com exercícios reflexivos junto ao público, jornalista apresentou técnicas de abordagem para comunicação interna e externa com o próprio ser humano e o próximo

A comunicação como ferramenta de impacto no ser humano e no todo foi o tema abordado na palestra do jornalista Felipe Suhre, na segunda noite do 1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas, promovido pelo Instituto Sétimo Saber, na noite desta terça-feira (3), no Bless Centro de Eventos, em Passo Fundo.

Em uma experiência imersiva e com interação junto ao público, Felipe combinou a habilidade de comunicação com sua bagagem de autoconhecimento. O jornalista revelou que sentiu um chamado interno para buscar um novo caminho e dar voz a um propósito maior.

“Sempre me senti diferente. A minha primeira crise veio aos 18 anos. Fiz escolhas na minha vida que faziam eu mascarar a dor de ser eu, de me conectar com a minha verdade. Queria me libertar de mim, fugir de mim, da minha origem. Hoje, estou no palco para você descobrir o seu propósito, para você olhar para si e conhecer um pouco mais de você, de alinhar a sua alma. Meu objetivo é que você sinta-se congruente. Durante a minha vida, por muito tempo, me senti incongruente”, declarou.

Ao ajudar pessoas a expressarem suas vozes pelo mundo, Felipe destacou que não existe comunicação humanizada só com técnica, sem olhar para o interior do corpo humano. Neste sentido, ele abordou a comunicação interna como fundamental para externalizar a sua mensagem e o seu bem-estar.

“Comunicação interna trata-se de diálogos que nós temos, seja consciente ou inconsciente. Nós carregamos mecanismos de proteção inconscientemente e precisamos nos libertar disso. Costumamos nos cobrar muito, não permitir o erro, ter medo da punição, de ser ridicularizado. O primeiro passo é nos permitir, é olhar para dentro. Por muito tempo escondi que eu era mais sutil que os outros. Hoje, isso é a minha força. A gente precisa olhar para dentro para conseguir a motivação para fora. A comunicação interna está atrelada diretamente à maneira que você se expressa”, relatou.

Em uma troca de conexão com o público, Felipe apresentou a escuta, a presença e o ato de enxergar como diferenciais para uma comunicação humanizada. “Uma comunicação humanizada precisa trazer a sensação de pertencimento e conexão, principalmente fazendo as pessoas sentirem-se escutadas e enxergadas”, completou.


Com reflexões sobre a morte e qualidade de vida, Ana Claudia Quintana Arantes abre o 1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas

Médica geriatra e escritora encantou as centenas de pessoas que acompanharam a palestra “Faça a sua vida valer a pena”

A médica geriatra e escritora Ana Claudia Quintana Arantes foi a voz que iniciou a programação dos três dias do 1º Congresso Imersivo de Práticas Integrativas, promovido em Passo Fundo pelo Instituto Sétimo Saber, na noite desta segunda-feira (2). Com a palestra “Faça a sua vida valer a pena”, a escritora abordou a morte e a qualidade de vida como um tema sensível a ser discutido ainda em vida para centenas de pessoas presentes no Bless Centro de Eventos.

Ao gerar uma provocação no público sobre “Qual é a última palavra que você quer deixar em vida?” e apresentar aspectos de uma vida que vale a pena viver, Ana Claudia trouxe reflexões do cotidiano e indagações sobre lições diárias, qualidade de vida, envelhecimento e relações pessoais.

“Viver o fim talvez seja a parte mais importante para se viver na vida. Talvez seja a última grande festa. Quando a gente morre, a nossa biografia fica pronta. Existe um ponto final na nossa história. E qual é a última palavra que vai ficar no coração das pessoas para elas lembrarem de você? Quando a gente morre, é um livro de trás para frente. A gente começa a ser lembrado de trás para frente. Quem já perdeu alguém que ama, sabe que estou falando a verdade”, declarou.

Diante de uma plateia lotada por pessoas que buscaram o Congresso para ter um olhar de cuidado consigo e com o próximo, a médica geriatra enfatizou a importância do autocuidado, do gerenciamento de emoções, atenção mental e da busca por um envelhecimento com qualidade de vida.

“Quando a gente ama muito alguém, a gente fala que morreria pela pessoa. Mas a única pessoa que vai valer a sua vida, de fato, é você mesmo. A vida que vale a pena viver é o espaço do nosso corpo. A coisa que a gente mais faz é descumprir promessas, é postergar uma alimentação melhor, a prática de exercícios, o início de uma terapia. Nós somos profissionais praticantes do mau cuidado. E pagam a gente (médicos) para ensinar como se cuidar. Não é muita incoerência?”, pontua.

Para finalizar o raciocínio, a escritora relata a relação abusiva entre corpo e mente, que impacta diretamente no futuro de cada pessoa. “Existe uma relação abusiva na nossa mente, que tem um preço quando ficamos mais velhos. Nosso corpo não vai mais nas promessas, ele exige provas comportamentais de que vai ser respeitado”, complementa Ana Claudia.

Segundo a escritora, a qualidade das relações e o autocuidado ao longo da vida faz a diferença na vida que vale a pena viver. “A vida que vale a pena viver é a vida que temos uma qualidade de relações que permite que a gente sorria ao lembrar delas. Essa qualidade das relações vai dizer se está valendo ou não. Essa vida que vale a pena viver faz com que você se responsabilize com o que vai acontecer com você quando envelhecer”, destaca a palestrante.