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Vice-corregedor do CFM defende o debate sobre a regulamentação do uso da inteligência artificial na medicina

A necessidade de que o sistema de conselhos de medicina comece a debater a regulamentação da Inteligência Artificial na área médica foi defendida hoje à noite pelo vice-corregedor do Conselho Federal de Medicina (CFM) e conselheiro federal por São Paulo, Francisco Cardoso, durante a abertura do 2º Fórum de Bioética Digital e Tecnologia promovido pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, (Cremesp).

“A inteligência artificial é uma força motriz. Auxilia no diagnóstico de doenças e nos tratamentos, mas o seu uso levanta questões éticas importantes, como a transparência no uso dos algoritmos e dos dados dos pacientes, entre outras questões, daí a importância do debate que estamos realizando hoje”, enfatizou o conselheiro. Como representante do CFM no evento, Cardoso ressaltou que a autarquia reconhece a importância de liderar o debate sobre o uso da inteligência artificial na medicina e o papel pioneiro do Cremesp nessa discussão. Também informou que o CFM criou um Departamento do IA e um grupo de trabalho para debater as questões relacionadas ao assunto.

A abertura do 2º Fórum de Bioética Digital e Tecnologia também contou com a participação do presidente do Cremesp, Angelo Vattimo; da 1ª secretária, Irene Abramovich e do 2° secretário, Wagmar Barbosa de Souza.

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